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terça-feira, 4 de outubro de 2011

ARQUITETURA VITORIANA

The Painted Ladies
 






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Restauradas ou reconstruídas após o último grande terremoto, em 1906, as casas em estilo vitoriano são mais um charme de San Francisco. Elas estão por toda a parte, mas o conjunto arquitetônico Painted Ladies, na Alamo Square, é, talvez o mais fotografado da cidade e todos os tours têm passagem obrigatória por lá.
Mas, você encontra belíssimos exemplos deste estilo na Hyde Street e mesmo na Lombard Street. Impossível não se encantar pelas formas,  cores, janelas e telhados.

Não deve ser fácil para os 800 mil  habitantes receber milhões de turistas durante todo o ano. Calcula-se que somente em 2007 a cidade contabilizou 16 milhões de visitantes.

CARMEL IMPECÁVEL

Carmel By The Sea  ( há outra Carmel menos glamourosa) é a típica cidadezinha que a gente vê em filmes americanos das sessões da tarde. Perfeita, sem semáforos, flores coloridas por todo canto e nenhum edifício para bisbilhotar os quintais alheios!

Penhascos na 17 miles Road

The Lone Cypress, um ícone na 17 miles Road

Jardim e mais jardins em Carmel

Monterey  olhando o Pacífico

Carmel florida e perfeita

A impressão que dá é que, de uma hora para outra, a gente vai cruzar com Doris Day e seus gatos passeando pelas alamedas. A cidade foi escolhida por artistas, escritores, cineastas e fotógrafos.  As duas horas dedicadas a Carmel não dão margem a grandes incursões artísticas. Pena!  

Se você não alugou carro, o mais tranquilo para chegar a este paraíso - a 190 km de San Francisco - é mesmo aderir a um dos tours, que cobram por volta dos 70 dólares pelo passeio de 11 horas de duração. Neste valor está incluído trajeto pela fantástica 17 miles Road, que vai margeando o Pacífico e parada para almoço em Monterey. Não há muito o que fazer nesta cidade, a menos que se queira visitar o seu imenso aquário, pelo desembolso adicional de 25 verdinhas. Gato escaldado, recusei a oferta.

FISHERMANNS WHARF CROWDED

Para quem adora lugares lotados de turistas, o Fishermanns Whorf, região portuária de San Francisco, é o paraíso. Se não é sua praia, fuja ou de dê uma passada básica, observe os leões marinhos no Pier 39...   É ali onde estão todas as lojinhas com todas as bugigangas feitas para seduzir os desavisados. E muito, muito fruto do mar em todas as suas variantes comestíveis.

 Mas, também é dali de onde partem os passeios de barco, muitos deles bem interessantes.Há também na região algumas lojas que vendem máquina fotográfica pela metade do preço da Best Buy. Você arriscaria comprar? Já pelo tipo de atendimento, dá pra desconfiar. Portanto, fuja!

Por cerca de 11 dólares (ida) é possível ir de barco a Salsalito, quando os tours vendidos nos hoteis cobram US$49!!! Salsalito fica a menos de 20 minutos de ferry de San Francisco. É muito agradável, principalmente por que de lá se vê o skyline de San Francisco, com a Bay Bridge em uma das pontas.Bons restaurantes, galerias de arte, lojas de roupas, de decoração e... só. Volte em tempo de pegar SF se iluminando para a noite!



Há quem vá a Salsalito de bicicleta, percorrendo toda a Golden Gate. Faz frio, mas deve ser uma experiência bacana, se você não for um biker de fim de semana!

O SONHO NÃO ACABOU



Quem viveu os anos 60/70 ou tem informação ou curiosidade sobre o movimento hippie não pode para deixar de visitar a região de Haight-Ashbury. Depois de décadas, o clima ali continua o mesmo, com muros pintados com imagens psicodélicas e muitas  lojinhas vendendo de tudo sobre a época do Make Love, Not War.Pegue a linha N do metrô e vá caminhando em direção ao Golden Gate Park, com a  Stanyan Street.

Nem precisa procurar muito e já é possível ver alguns jovens vestidos como os hippies. Provavelmente filhos ou netos de quem viveu aquela época.  Uma viagem sem ácido lisérgico!

MUNIMANÍACO!

O Muni Passaport
O melhor, em termos de locomoção, para quem visita San Francisco é ir direto ao guichê da Union Square ou da Powell Station (todas as recepções de hoteis têm um mapinha da cidade, peça o seu) e comprar o seu passaporte para o Muni, que é como é chamado todo o sistema municipal de transporte. Ele só não dá direito a usar o BART. Custa 27 dólares e vale por 7 dias a partir do momento em que vc raspa (tipo raspadinha mesmo) os seus dias de uso. Depois disso, é só mostrar o passaporte ao motorista do ônibus, do tróleibus, do cable car ( famoso bondinho) ou ao funcionário do metrô. Se você fizer as contas na ponta do lápis,vale a pena, porque só a passagem no cable car custa 6 dólares! E, claro,  você vai querer usar muuuuuito o bondinho... Mas, seja esperto, as filas para pegá-lo são grandes, principalmente no seu terminal. Prefira pegá-lo em outras paradas. Garanto, vale muito a pena!
Cable car

San Francisco não é grande e tem um traçado de ruas bem simples. O metrô tem poucas linhas, mas servem bem à população, que o utiliza em conexão com outros meios de transporte. Se você gosta de caminhar, dá para conhecer alguns pontos turísticos a pé, porém, prepare-se para subir e descer ladeiras. Já para uma visão tipo fast-food da cidade, o indicado é comprar um bilhete (40 dólares por 2 dias consecutivos, pagos durante o percurso) daqueles ônibus de turismo que permitem interromper o percurso quantas vezes quiser. Fora isso, há opções como alugar um segway (aqueles tipo de patinetes motorizados usados por aqui por policias), bicicletas (normais e motorizadas) e até um carinho pequeno para duas pessoas guiado por GPS e que vc vai ouvindo a história de cada lugar por onde passa.

G'MORNING, SAN FRANCISCO!


O que é que fala inglês, está a beira-mar,  tem um povo simpático, e não é Sidney? Sem titubear, sugiro que acertem na mosca:  San Francisco, na Califórnia. E digo mais, só um lugar tão bem-aventurado (não me lembrem da tal fenda!!!) vale uma viagem de quase 14 horas dentro de um avião (saindo de São Paulo), sem contar atrasos e sala de espera na conexão em Miami. E haja filminho bobo para se ver nas asas da American Airlines. Tudo tem seu preço.

Depois do carrega-mala (prêmio Nobel para quem inventou mala com rodinhas!) e de passar pela chatice da revista americana, aterrisso - com fuso horário de 4 horas a menos em relação ao horário de Brasília - no charmoso aeroporto de San Francisco. Pelas dicas do site Hotel Califórnia (Valeu, gente!!!) eu poderia pegar o BART (trem) pagando pouco mais de 8 dólares, uma van (Shuttle) a 17 dólares ou morrer com 40 verdinhas num cab amarelinho até meu hotel. Como faz um amigo meu que não dispensa um bom muro, optei pela van. E  foi perfeito para quem pegou o busão (Airport Bus Service) em frente ao hotel Maksoud às 17h30, em São Paulo, e estava na cidade americana ao meio-dia do dia seguinte.

O Crescente, escolhido no Hoteis.com
Dizem que tive sorte (ainda bem quem meu inferno astral acabou um mês antes). Não tinha fog, o clima estava por volta dos 26 graus e um céu azul imitava Tahiti ou Bondi (na Austrália). Meu relógio marcava 16h, quando me apresentei na recepção do Crescent Hotel. Engano: era meio-dia em San Francisco e a fome já dava sinais críticos. Deixei a  mala no hotel e procurei o restaurante mais próximo a fim de também dar tempo ao tempo e fazer o checkin às 14h30.

Cadillac dentro do Loris

Virando na primeira à direita na Sutter Street, passei pela loja da Alessi, e dei de cara com um restaurante-lanchonete bacana, o Loris. Decoração anos 50, com rádios antigos, Juke-box e até um cadillac rabo-de-peixe. Lindo! E no som rolavam também músicas da época. Pedi um macarrão com camarão e legumes. O preço: quase 13 dólares, com taxa, subindo para 16 ou 18 com a gorjeta que vai de 15 a 30%! É bom lembar que o imposto em SF é de 8,5%!