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domingo, 5 de maio de 2013

VEGAS, A CHEGADA



(fotos estao travando o computador; quem sabem,mais tarde...)
A chamada Sin City me recebeu de forma pouco amigável . Mea culpa, mea maxima culpa. Cometi o pecado mortal de não acomodar meus cosméticos no saquinho oficial e de portar um protetor solar com mais de 100 ml.  Consequencia lógica:  o guarda interceptou a mala tipo-de-aeromoça, que a Kayle me emprestara na véspera. "De quem é essa mala", o vozeirão do guarda afro-americano me fez despertar da letargia do vôo de 60 minutos entre SD e Vegas. Lembrei da minha necessaire. Tarde demais. O atarracado me pediu, com a gentileza que nao se espera de um agente de fronteira, para aguardar a poucos metros dali, e me perguntou se eu transportava algum líquido com mais de 100ml. Sim,um protetor solar comprado dias antes da partida. I`m sorry.

Tentando ser simpático, o rapaz me disse que eu tinha sotaque francês. Corrigi-o dizendo que era brasileiro. Foi a palavra mágica. O guarda passou a falar de coisas do Brasil, entre as quais "as belas mulheres brasileiras" . Rimos juntos e o clima ficou menos tenso. Minutos depois eu estava liberado para entrar  - sem o protetor solar - na Cidade do Pecado fincada no meio do deserto no estado de Nevada.

Em vão, tentei vislumbrar, no saguão, alguém do hotel me aguardando com com meu nome numa plaquinha. Peguei um táxi, mostrei o endereço e já adiantei - com a juba de leonino eriçada - que conferira o caminho no Google. Ele ainda fez que não sabia o trajeto. "Se o senhor usar o GPS, ele vai lhe indicar sem erro o caminho", enfatizei irritado lançando mão de todo o inglês que me vinha à cabeça. Vinte e cinco dólares custou a corrida, que poderiam ter sido pagos com cartão de crédito (todo os táxis tem a maquininha) ou cash.

O hotel ficava a uns 3 quilômetros da famosa Strip, que é a rua mais badalada, onde estão os hotéis mais caros e os shoppings mais loucos de Las Vegas. Perguntei se dava para ir a pé e o recepcionista me perguntou surpreso se eu estava mesmo muito disposto a andar ou não preferia pagar 8 dólares de táxi. Optei por abrir a carteira e evitar aquele sol de quase meio-dia sem o protetor confiscado no aeroporto.

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