Acho que é assim: quem está na fase de mochileiro, a melhor coisa é comprar uma passagem de avião para Phuket e, ao chegar no aeroporto, ir direto ao balcão de ofertas de acomodação. Com certeza, vai sair muito mais barato do que meu pacote. Mas, como esta minha fase passou, já cheguei na ilha com tudo contratado: dois tours de um dia cada (na verdade, a programação é esticada para durar tudo isso!), hotel (metido a de luxe), café da manhã e todos os transfers incluindo até o de volta ao meu hotel em Bagkok. Acho que me viciei na história das plaquinhas com meu nome na chegada…
Os tours costumam exigir que o cliente esteja de pé na recepção do hotel, invariavelmente, às 7h30. Pedi meu wake-up-call para as 6h30. No horário estabelecido, estava eu de prontidão, aguardando minha Van, que chegou em ponto. Good morning e todos os olhos amendoados responderam. O dia era de visita a Phi Phi. Depois da explanação sobre o roteiro e algumas recomendações, um dos guias distribuiu algo que surte o mesmo efeito de um Dramin. Imaginei que iríamos sacolejar até umas horas, como se diz em Recife. Tomei dois. Mas, quem já atravessou de Speedy Boat as águas azuis-escuro da Grécia já está vacinado.Nem precisava de Dramin tailandês.
Todo do Litoral ao redor de Phuket é coalhado de pequenas ilhas, a grande maioria sem praia. São gigantescos penhascos, da altura de uma prédio de 10 andares que surgem do nada em meio ao azul celeste celestial (Caetano me inspira) das águas de Phuket. Reza a lenda - e os guias espertos - que Phi Phi foi cenário do filme "A Praia", protagonizado pelo então jovenzinho pré-Gisele, Leonardo di Cáprio. Eu vi o filme, mas minha memória não registrou a tal cena.
Com Leonardo ou sem ele, não tem como dizer o contrário, dois pontos: o lugar é lindo! Meu capetinha do lado direito me diz que, para ficar dez, eu eliminaria, pelo menos, a metade da multidão de turistas de todas as raças que fazem pose para suas Nikons e Canons na areia da praia. Mas, convenhamos, todo mundo tem o direito de visitar o paraíso. Inclusive a classe operária amarela.
Multidão no paraíso |
Transparente, morninha e bem menos salgada do que as nossas, a água atrai como um imã. Só as coitadas das muçulmanas não desfrutaram. Arderam sob o sol embrulhadas nos seus veus. E aqueles dois penhascos emoldurando o horizonte com um monumental ângulo de 30 graus, cujo vértice termina lambendo o mar azul? Não, não tem pra ninguém. Os alagoanos que me perdoem… Quem sabe, Fernando de Noronha seja um forte concorrente
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