Já havia passado por Sea Port Village, quando no sábado fiz um Sightseeing num bondinho simpático, guiado por um motorista de bochechas vermelhas e óculos redondos de fundo de garrafa (foto abaixo).
Durou cerca de 2 horas por 35 dólares, com direito a interromper a viagem e retomá-la quantas vezes quisesse. Sea Port Village ficou para outro dia, e quase na faixa, graças ao passaporte Compass, do Metropolitan Transit System, que me custou apenas 20 dólares para rodar ilimitadamente durante um mês inteiro em qualquer transporte público de San Diego. Claro que esse valor é um direito apenas de quem já viveu (algumas) décadas… Os outros que desembolsem 70 dólares!!!! E pensar que uma única passagem de ônibus custa US$ 2,25!
Foi com o motorista bochechudo que fui até Coronado. Atravessamos uma ponte altíssima, para o horror de quem tem pavor de grandes alturas, como eu. Ainda por cima, sendo castigado por um vento polar que tornava a aventura ainda mais desconfortável. Pior do que isso só mesmo a travessia da Golden Gate em San Francisco. Todo o tormento, porém, se esvai quando se chega na cidade e se vislumbra o skyline da Baía de San Diego. Tão belo quanto a Baía de Guanabara vista de Niterói ou Manhattan para quem está no Brooklyn. Me permitam os bairristas tamanho exagero.
Essa é uma das vantagens de quem mora em Coronado, além do orgulho de ter entre suas edificações o prestigiado Hotel Del Coronado, que já hospedou astros de cinema, como Marilyn Monroe (ali filmou cenas de "Quanto Mais Quente Melhor"), Bette Davis, a chata da Whoopie Goldberg, Madonna, Brad Pitt e mais recentemente Obama. Por questões de segurança, aliás, o marido de Michelle não deve poder ultimamente repousar em Coronado. É naquela pequena ilha onde estão de prontidão os poderosos caças com suas ogivas nucleares apontadas para terras além do Pacífico. E vice-versa.
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