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sexta-feira, 19 de julho de 2013

FINLANDESES DISCRETOS

Catedral Upenske
Nao se assuste. Eu já havia lido isso na internet. Talvez por saber que ninguém vai entender o que eles falam, os filandeses são... discretos, não dizem "por favor", nem "brigado", nem "bye", num idioma que o turista comum possa entender. São, em sua grandíssima maioria, loiros ou darkblonds. As mulheres são mais gordinhas do que as alemãs, mas muito aquém das enormes norte-americanas. 

Violonista no centro da cidade


Olhos azuis e cabelos louros são o que poderíamos esperar do povo escandinavo. No mais, como manda a política de boa vizinhança, em todos os lugares turísticos, recepção de hotéis, bons restaurantes, etc, o inglês é muito bem-vindo. Não tentei outros idiomas… O velho inglês dá conta do recado. Impressionou-me a quantidade de negros em alguns locais, como na praça em frente da estação ferroviária. Sempre em grupos e alguns poucos com mulheres locais, brancas, naturalmente. O pouco do comércio ambulanate é exercido nas calçadas por estes cidadãos.

GRANA

A moeda é o euro. Portanto, para quem vem do Brasil, prepare-se para multiplicar tudo por três. Daí, não tem mágica: tudo fica bem caro. Mas, mesmo comparando com Berlin, os preço são mais salgados. Claro que ainda existem pela cidade os restaurantes árabes/turcos com seus kebbabs, que custam o mesmo que em Berlin, cerca de 8 euros. O melhor é fugir dos restaurantes próximos dos hotspots, onde são comuns oferecerem pratos acima dos 20 euros, o que é caro até para um europeu. Procure alguma estação do metrô. 

Market Square, principal ancoradouro

Elas são uma verdadeira outra cidade subterrânea dentro de Helsinque e quase não se percebe. Ali, é fácil encontrar buffet por 8/9 euros ou mesmo sanduíches de várias "marcas", a preços perto dos 5 ou 6 euros. Comi uma torna de limão por 3,5 euros!  Um capuccino custa por volta dos 3 euros  e uma garrafinha de água 2,5/3 euros. Como em todo lugar do mundo, os italianos também são relativamente em conta, com pratos em médias a 12 euros. E diferentemente do resto do mundo, fora o Brasil, os tailandeses são caros.

Muito próximo da Esplanada Square fica o cais,  a Market Square, de onde parte a maioria dos tours. Dê uma circulada e vá se informando dos preços para aquela ilha ou praia que consta do seu folheto turístico. Não adianta ir ao posto de informações, eles vão te vender a excursão menos barata, como se fosse o melhor preço. Existe o Helsinque Card, que é vendido para 24, 48 ou 72 horas com preços de 38 euros, 48 euros e 58 euros respectivamente. Eles dão direito a usar quantas vezes quiser ônibus, metrô, tróleibus, hop on-hop off, e alguns trechos de ferry na faixa. Mas, dependendo do seu tempo e budget, vale a pena fazer as contas para saber se compensa.


De Helsinque partem viagens de trem, navio e ônibus para países vizinhos, tipo Suécia, Estônia, Letônia, Lituânia e Rússia (San Petersburg). Se você tem tempo (e grana), vale a pena.

Design finlandês, mundialmente copiado
DESIGN

Todo mundo está careca de saber que o design finlandês - de cuja fama toda escandinávia se apoderou - é o melhor do mundo. No Museu do Design fiquei sabendo que isto tem origem no tempo de após-Guerra, quando e o país precisava de algo prático, em série e, sobretudo bonito, para oferecer rapidamente à população, alavancar a economia e  promover o bem-estar do povo. Essa orientação serviu inclusive para todos equipamentos hospitalares e fabril. Hoje, o país tem mais de 10 mil cursos de design.

Prédio no centro, e trilhos dos tróleibus


Não é para menos que toda lojinha se esmera em oferecer algo inovador e de extremo bom gosto, seja em calçados, roupas, objetos de decoração, luminárias, etc. Os preços são salgados, mas compensam pela extraordinária beleza. Estive na loja da Artek só para sofrer com os objetos licenciados de Alvar Aalto (autor do famoso banquinho de 3 pernas!) e da linha Arábia. Bom gosto elevado ao máximo!


Sempre que visito um país da Escandinávia, fico me perguntando o que determina que algumas regiões vivam em extremo bem estar sócio-econômico e outros nem tanto e muitos… nada! Num mesmo planeta! Se fosse apenas copiar o modelo, seria uma tarefa simples demais.O que será que há por trás deste privilégio de saber que o presente é seguro,  e que o futuro está garantido, a menos que algum alucinado decida acionar a tecla "delete"…

Um comentário:

veralu disse...

Estou impressionada com a pouca quantidade de gente nas ruas. Esse pobre violinista está tocando pra quem? É isso mesmo ou foi coincidencia suas fotos estarem tão "vazias"?