O avião da Air Berlin alçou voo do Terminal C do aeroporto Tegel, em Berlim, pontualmente as 21h30. Cheguei 2 horas antes do embarque, mesmo tento feito o checkin pela internet. Na Ku`damm, esquina com a Uhlandstrasse, tomei o ônibus 109, que depois de 15 minutos me despachou dentro do aeroporto. Coisa boa e - melhor - barata!
Cumpridas as formalidades básicas, como passar pelo raio X sem precisar tirar os sapatos, como é praxe nos EUA, e de receber o visto de saída da Alemanha, entrei na ala internacional. Mais para passar o tempo do que para saciar minha fome noturna, comprei um croissant e um capuccino duplo. E la se foram 7,90 euros.
Um criança loira berrou ao lado de um negro jovem com jeitão de americano. Fui fuçar as bugigangas no Free Shop.
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Meu assento 16C era corredor. Prefiro, quando a viagem não é longa e nada de interessante se pode ver pela janela. Pelo menos, ali dava para esticar uma das pernas, com o devido cuidado para não tê-la atropelada por algum desatento a caminho do banheiro. Ao meu lado, duas russas bonitinhas e simpáticas, com cara de qualquer brasileira. Tentei conversar alguma coisa, mas o inglês delas era pior do que o meu russo, ou seja, nada. Depois viria a perceber que não saber - ou não querer - falar qualquer outro idioma era o normal entre velhos e jovens russos.
A viagem durou exatas duas horas. Só o tempo das aeromoças servirem refrigerantes, suco e um intragável sanduíche de queijo com presunto, que foi para o lixo na primeira mordida.
CONFUSO COM FUSO
Mal consegui terminar de preencher (aliás, inutilmente) o formulário da Imigração e já o senhor comandante anunciava - em alemão, inglês e russo - que em poucos instantes estaríamos desembarcando no aeroporto de San Petersburg. O horário local era 23h30 (duas horas a mais do que o horário de Berlin, e, portanto, 7 de diferença a mais em relação a Sao Paulo) e a temperatura era de 18 graus Celsius.
Diferentemente de tudo que li a respeito, a entrada em território russo foi tranquilíssima. A policial (com cara de policial russa) só fitou-me por alguns longos segundos firmemente nos olhos. Segurei o olhar, deixando crescer minha juba de leonino. Ameaçou um sorriso pálido e me devolveu o passaporte com o tal formulário de imigração preenchido por ela mesma. Agradeci em inglês e em alemão, por via das dúvidas.
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