ÚLTIMO ALMOÇO
Sol se foi, mas a chuva não veio. O dia está nublado, sem muito calor. Poderia ter ido almoçar fora do hotel, mas fui seduzido pela cozinha, cujo chef nem sei quem é, mas que tem mãos de ouro, isso tem. Faz uns pratos que, como dizem, é para comer rezando. No jantar de ontem, antes do show no Tiki Village, pedi um risoto com frutos do mar. Sem dúvida, é para qualquer Carlota chorar de inveja.
Hoje, no almoço, pedi um Plate Mediterrané, mais um a taça de bordeaux Alixis Lichine rouge. (veja a foto) O mais impressionante não é apenas o sabor, mas também o esmero com que os pratos são preparados. Com certeza, ninguém é capaz de fazer aquilo com desprezo. É preciso amar o que faz. Isso é tudo, numa cozinha. Quem curte gastronomia, precisa passar pelo Pearl Resort Moorea, da cadeia South Pacific Management (www.spmhotels.com). Para não vir a concorrer com os nativos, num futuro longínquo, claro, preferi não provar as sobremesas.
Se eles são bons de prato, não ficam atrás no quesito coquetelaria. Decidi experimentar. Fui ao bar e pedi à garçonete de flores no cabelo o que houvesse de mais típico entre os conqueteis. De bate pronto, ela me sugeriu o MAITAI. É uma mistura de run, suco de banana, de laranja e uma fruta chamada Grenadine, um berry para mim desconhecida. O que importa é que é uma saborosa, de um colorido lindo (veja foto), mas fraca, claro, para alguém que está acostumado com caipiroscas, como eu.