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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

QUEM PRECISA DE MICO?

Pronunciar o nome da capital do Tahiti com acento inglês (papiiite) é pagar mico de quem
nunca esteve por lá, como eu. O correto é usar o E fechado para as duas vogais duplas,
portanto fale PAPÊTE, sem medo. É o mesmo que chamar Noronha de Fernando de Noronha.
Só quem já foi lá paga este mico. Depois, a gente se acostuma. Afinal, viajar é acumular
conhecimentos de toda espécie, não é Fernando?

Saindo de Santiago do Chile, a única parada em que os passageiros podem descer do avião
para esticar as pernas após 5 horas de voo, é na Ilha de Páscoa, famosa pelos misteriosos
moaís, aqueles totens gigantes que estão por toda parte (em reprodução) de onde a gente
conseguiu ver à noite no jardim do pequeno aeroporto. Lá ficamos uns 30 minutos, o
suficiente para um café, lanchinho e para observar que tudo gira em tornos de figuras
indígenas, de camisetas a esculturas. É bom lembrar-se de levar alguns dólares trocados para
essas pequenas despesas , tanto no aeroporto de Santiago, como no de Rapa Nui. Eles não
“trabalham” com euros. Azar o meu.

OVER SIZED

Observar é meu passatempo predileto quando viajo. Ainda no aeroporto de Santiago, comecei
a perceber a quantidade de pessoas BIG, tipo homens com 150 quilos e mulheres beirando
esta margem de adiposidade.  Lembre que já havia lido que Gisele Bündchen não está com
nada para os padrões estéticos dos polinésios. Minha irmã, que de gorda não tem nada,
convenhamos, iria adorar ver aquelas senhoras enormes, felizes, risonhas e com lindas flores
no cabelo. Uma lição para quem vive brigando com a balança. Parece que a felicidade ignora
solenemente dieta alimentar para se caber numa calça 38! Viu, dona Bicoa?!!!

Daquela pequena mostra dos povos polinésios, conclui (apressadamente, para confirmação
posterior) que eles podem ter pele clara, mas os “oriundi” têm cor escura, como a dos nossos
índios, cabelos negros  não tão lisos, e feições que lembram mesmos as os totens da Ilha de
Páscoa. Talvez os mexicanos tenham o biotipo mais aproximado dos polinésios.  Os olhos
amendoados  compõem um sorriso franco de quem parece estar de bem com a vida, mesmo
ficando fora das passarelas da São Paulo Fashion Week. Além do Paulo Borges, alguém estaria
preocupado com isso?

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