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sábado, 30 de outubro de 2010

POLINÉSIA - PARTE 7 (PEIXINHOS)

LET THE SUN SHINE IN !

Devo uma explicação aos que sabem da minha mania secular de viajar sozinho. Adoro mesmo,  e acho que uma viagem é também um encontro com as minhas interrogações. Mas, deixando a psiquice (existe a palavra?) de lado, vamos ao que interessa. Ela me foi apresentada ainda em São Paulo pelo talentoso Benjamin Moser e eu a escolhi para ser minha companheira de  viagem. Clarice, com suas 638 páginas, é o livro que conta a vida da escritora Clarice Lispector, um presente do meu amigo Neri no meu aniversário passado. Valeu meeeesmo, merci!!!

Tiare é a flor branca, da direita
Acordei hoje, 30/10, com a claridade do meu quintal com piscina (rsrsrsr) entrando pelo meu quarto, gritando alto que o sol voltou a brilhar, Let the Sun Shine In (está é para o Márcio Riscala!!). Demorou, hein, senhor sol!!! Mas, antes tarde do que nunca. Corri para o banho com sabonete de óleo do quê? De Tiare, claro! Me vesti correndo para ver o cenário com nova iluninação e, óbvio, me deliciar com as frutas do café da manhã.

Os melros me fizeram companhia (deixei Clarice dormindo!), volteando com voo rasante as  mesas e os hóspedes. Ninguém liga mais. Eles ficam picando nossos alimentos e fazendo aquilo aqui e ali. Let it Be, porque, na  verdade, o que vale é que tudo fica mais bonito com iluminação do astro-rei. Aproveitei para fazer minha câmera trabalhar!

Mergulhei nesta praia de areia  branca e água transparente
Fui até a praia e resolvi entrar na  água. Sorte que havia comprado um daqueles shorts de náilon comprido que o mundo (fora o Brasil) usa nas praias e piscinas! Sunga, nem pensar! A água, além de impressionantemente transparente em qualquer profundidade, é morna, como a do Nordeste brasileiro e igualmente salgada!

Lembro de apenas dois lugares no Brasil onde a água é tão transparente. Em Noronha, e numa prainha que eu costumava visitar: Praia da Figueira, em Trindade, Paraty. Não duvido (viu, Vulmário?) que haja alguma outra praia brasileira, talvez em Maceió, que tenha tal transparência. Enfim, querem coisa mais linda?

peixinhos vieram encarar o intruso
Pensei em pegar um snorkel, mas nem precisa. Cardumes de pequenos peixes coloridos ficam meio que brincando de esconde-esconde com você. No início penquei que estivessem confabulando para um ataque em massa a este intruso branco. Mas, não. Eles chegam, dão uma olhada, muitas vezes em formação de passeata petista, e saem comentando alguma coisa com os outros. Vi um todo azul, que – como todo ser lindo – fez chame para voltar a aparecer para o papparazo brasiliano.

Um comentário:

Panaro disse...

Qual é mais bonito? Polinésia Francesa ou Noronha???