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sábado, 30 de outubro de 2010

POLINÉSIA - PARTE 8 ( FLORES NO CABELO)

C’EST  LA  VI, MON AMI!

Flor Tipanier amarela e branca
Pelo que vejo e converso com este povo insular polinésio, tudo é mesmo muito relativo. Não sei explicar como e porque não vejo por aqui nenhum adolescente tahitiano com cabelo de Justin Bibber, nem mocinhas vestidas como clones de Lady Gaga! O que vi por passeios pela ilha são pessoas vestidas como sempre se vestiram e... sem afetação de mostrar que são adeptos desta ou daquela crença. Vestem-se com roupas coloridas e usam o cabelo longo (sem chapinha) com flores porque aquilo faz parte da vida deles, punto e basta.

No meu papo com a camareira, perguntei-lhe o que mais ela amava no Tahiti. Ela me respondeu, com sorriso largo: a natureza, os pássaros, as flores. E o que mais detestava? Os carros , o barulho, a poluição. Se não fosse por fazerem  girar a economia do arquipélago, ela incluiria os turistas! No que faria muito bem!

PARAÍSO PERDU

Não há como não lembrar do meu amigo Viegas que sempre que quer relatar um lugar bonito, cita trecho do livro espírita “ Nosso Lar”. Pois seu eu disse que por aqui a descrição cabe como uma luva, alguém iria acreditar? O que dizer então de um lugar, cujo ar emana um perfume suave e inesquecível?  As árvores estão sempre com flores perfumadas, que caem e ficam por ali mesmo, sem que ninguém pensei que é lixo e as recolha.

Meu chalé também visitado por carangueijos 
Os pássaros, cantando, parecem felizes. Andam, sem receio do homem, pulam , chegam perto e dão voos rasantes. Cheguei a pensar que seriam movimentados por algum controle remoto para impressionar turista! Ontem, quase não acreditei quando, ao chegar ao meu “bungalow”, fui recebido por um visitante inusitado: um garangueijo. Pode? Com aquele jeito meio de lado, me olhou e entrou no seu tunel, que deverá levá-lo até o mar. Pensei no suposto tunel que diziam existir entre os conventos de freiras e padres...

Pássaros são os donos do pedaço
Ainda sob os efeitos tardios do jetleg, na minha primeira noite neste hotel de Moorea, acordei com um barulho vindo da pool. Era como alguém dando batidinhas numa madeira. Toc, toc, toc.  De cara, passou pela minha cabeça cenas daqueles filmes B americanos em que tribos exóticas sequestram turistas para tirarem-lhe os órgãos ou para executá-los em cerimônias secretas. Alucinações minhas. Depois, voltei  a ouvir o mesmo som que me disseram ser produzido por um pássaro noturno de nome impronunciável. Ufa!

Por via das dúvidas, comprei ontem uma minilanterna, com luzinhas de led,  que me custou apenas 250 cfp. Útil, ela me deu garantia de chegar ao meu chalé na noite escura desta sexta-feira, sem atropelar no caminho  alguma coisa estranha. Aproveitei a ida a um minshopping, localizado a uns 500 metros do hotel, para comprar um leitor de cartão que já me fez descarregar minhas fotos, substituindo o cabo que esqueci em Sampa. 

Quarto com pool privativa (foto abaixo)





Um comentário:

Douglas disse...

Ylton, obrigado por passar o link do seu blog!! Gostei bastante, vou ler aos poucos.

Diz uma coisa, o nome dessa flor 'Tipanier' é o nome local ou essa flor é conhecida internacionalmente por esse nome? É que em Bali também tem essa flor e eu não sei o nome.

Abraço!!!