PENSAMENTO COM LEGENDAS
Sempre achei estranho essa coisa de escrever num blog. Mas, para não ficar demodè, criei alguns que sempre ficavam parados, sempre deixava prá lá, dava preguiça, achava perda de tempo. Até que viajando ano passado com minha irmã, Vera, para Croácia e Alemanha, percebi que muito mais do que uma conversa solitária, algo como "pensando com legendas", o meu blog iria ter uma função mais prática: guardar informações importantes sobre as minhas viagens e assim evitar que o “Alemão” (nome carinhoso para o Sr. Alzheimer) coma para sempre o nome daquele parque ou a hora exata em que desembarquei. Uma espécie de baú cibernético.
Quando decidi viajar para a Polinésia Francesa, tive a certeza de que havia chegado a hora de começar a conversar sozinho pela internet, na esperança de que algum voyeur me veja pela fechadura da porta do meu computador. Aliás, esta é a minha sensação neste momento. Mas, que diferença faz? Justo eu que adoro pensar em voz alta e até crio diálogos imagináveis com os mais diferentes tipos de pessoas! Voi-lá!
VIAGEM NO TEMPO
Por mais racional que você seja, por mais que tenha visitado páginas do Google sobre a relatividade do tempo, não deixa de ser intrigante perceber que, depois de várias horas num avião, chega-se ao destino e conformando que ali o povo vive uma hora que já vivemos. Nada a ver com as proezas do filme “Nosso Lar”. Acho que pode estar muito mais para a “De Volta para o Futuro”.
Pois bem, pegando carona na informação (que é verídica do diretor de fotografia e vídeo da National Geographic que conheci no vôo São Paulo-Papeete, desde que embarcamos em São Paulo até o momento que pisamos em solo taitiano foram 21 horas, como dizem os baianos, DE RELÓGIO! Isso, somando os habituais atrasos, como o que aconteceu no aeropporto de Santiago do Chile.
Vamos fazer as contas sem os atrasos: 4 horas de voo de SP a Santiago do Chile; mais 5 horas até Ilha de Páscoa (Rapa Nui, que nem o filme), mais 5h45 até Papeete, capital da maior ilha da Polinésia Francesa). Ou seja, gastamos quase 15 horas, como diria meu amigo Viegas, “no bojo da aeronave da Lan” (nada a criticar: a companhia aérea é honesta nos serviços de bordo e no espaço entre as poltronas. Em se tratando – como foi o meu caso – da classe econômica)
Um comentário:
Vc vai incluir suas viagens passadas... Dubai, Grécia... etc?? Tem conteúdo hein? Quem sabe qdo eu ficar milionário como vc, e puder ir pra esses lugares eu teria um local pra consultar dicas!!
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