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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ILHA DAS TARTARUGAS OU MENJANGAN



Porto para embarque para Menjangan
Acordei cedo porque a van do tour à ilha das Tartarugas, ou Menjangan, passaria as 8h20 e eu precisava sacar dinheiro em algum ATM. Saquei, aproveitei para tomar cafe na lanchonete da esquina e aguardei no portao a chegada da Toyota velha.

Depois de pegarmos outros passageiros, chegamos à sede da Malibu Dive Lovina. La escolhemos nossos aparelhos de mergulho, que no meu caso foram snorkel e pés-de-pato.
Balouçamos 1hora e 15 minutos até desembarcarmos no pier onde estavam atracados varios barcos, um dos quais seria o nosso, o da tribo dos esnorkianos. Os diveanos foram em outro.

Menos de 30 minutos num mar azul-marinho, com faixas azul-turquesa, e chegamos ao local onde fizemos snorkel, como se estivéssemos dentro de um aquário gigante. Vários peixinhos e peixões dividiram o azul conosco. Muito lindo.

Depois, serviram almoço, quando então pudemos, por um pier, chegar ate a ilha, onde o templo de Ganesh era o principal atrativo. Mas a visão a partir do mar é melhor porque esconde a montanha de lixo ao redor do templo. Será que Ganesh gosta daquela sujeira?

Na volta ninguém imaginava que quase ficaríamos à deriva. O mar estava furioso, com ondas altas, que jogavam água em todos nós, balançando o barco, que parecia de brinquedo. De início, rimos com a ducha maritima. 

Mas depois da quinquagesima vez ja começamos a ficar preocupados. Eu ja olhei para o colete salva-vidas. 

O barqueiro tantava em vão pregar no rosto uma cara despreocupada. E começávamos a observar que a água do mar já enchia o fundo do barco.

Ninguém entrou em pânico, porem eu ja me via boiando de colete salva-vidas vermelho-laranja. Com a ajuda de Ganesh, conseguimos chegar, completamente encharcados, ao porto. Alívio geral. Ainda bem que eu havia trazido uma muda de roupa e ela estava sequinha na mochila.


O celular - que pensei que nunca mais funcionaria - voltou a si, sem problema algum e ainda mais limpo pela agua do mar. E assim acabou a aventura do dia 25 de setembro.


AS CACHOEIRAS DE SEKUMPUL



Na mesma agência onde comprei as passagens para as Gilli Island, fui persuadido a ir ver as cachoeiras de Sekumpul, a uns 50 quilômetros a oeste de Lovina. O preço, que começou começou em 400 mil rúpias de carro, passou para 350 mil de moto, fixando-se - por insistência minha - em 200 mil rúpias, ou 20 dólares, na garupa da scooter do meu guia balinês Putu. 


Combinado, às 9h, estava eu postado no portão do número 46 da Jana Kartika, com protetor solar, boné, óculos de sol e água. Levamos exatos 75 minutos até o estacionamento de entrada do parque das cachoeiras, na vila de Sekumpul. Agora, só me restava começar a caminhar com Putu pela estradinha que nos levaria às quedas d`água.

Meu guia Putu no descanso balinês
O que eu não sabia era que o passeio me brindaria com uma escadaria de 300 degraus até o pé das cachoeiras. Pra baixo... todo santo ajuda. Para subir, só mesmo um atleta para dar cabo daqueles degraus íngremes, sem fazer vários pitstops no trajeto. Minha resistência  me colocou a quilômetros de distância desta condição física.

A extraordinária beleza do lugar compensa o sacrifício. Esbaforido, com o coração saindo pela boca, deixei-me cair  num descanso balinês até que meu batimento cardíaco voltasse ao seu ritmo normal.

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