Bali é uma pequena ilha no maior arquipélago do mundo chamado Indonésia e Ubud apenas um distrito no centro da ilha. Sem qualquer análise mais aprofundada, só sei dizer que decidi começar por Ubud a minha viagem de 30 dias a Bali porque sabia que não era beira-mar e que a vibe ali seria mais cultural, artística, religiosa. Tudo que eu precisava para contrapor ao primeiromundismo alemão de Berlin.
Acertei na mosca. A cidade, ou distrito, caminha a passos lentos, com seus habitantes ainda pouco - pelo menos fora do Ubud Center - contaminados pelo vírus do turismo desenfreado. Basta sair uns 3 quilômetros do centro nervoso, para se sentir que aquele mundo parou no tempo.
Terraços de arroz, em Ubud |
A paisagem é de terraços de plantação de arroz de um verde que enche as vistas. Nos caminhos serpenteando os morros, mulheres com seus sarongues do dia equilibram varias cestas na cabeça e crianças brincam despreocupadas abrindo um sorriso amigo para qualquer forasteiro estrangeiro que por ali passa.
A cada entrada numa vila, um portal é vigiado por duas estatuas de deuses, em cujos pés sao depositadas varias oferendas. Aliás, esta religiosidade enche Ubud de templos com suas torres sobrepostas rebuscadas de detalhes e seus altares cobertos de panos sagrados.
Pelas calçadas, que pedem urgentemente mais cuidado da administração pública, moradores e comerciantes depositam oferendas aos deuses, num ritual compenetrado acompanhado de orações comedidas. Ubud, por capricho dos deuses, se mantém distante culturalmente das tribos de surfistas, que habitam o litoral da ilha de Bali. Mas, o lixo pelas ruas é o mesmo...
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