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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O VOO - ENFIM, BALI

Campos de arooz, em Ububd

Avião lotado. Na fila de três assentos o meu era o do meio, entre uma californiana gorda simpática e uma holandesa loira, que morara em Angola, e acreditava poder balbuciar algo em português. No frigir dos ovos, o idioma comum entre nós era mesmo o inglês.

Depois de quase 14 horas, chegamos ao aeroporto de Singapura, numa conexão não prevista no roteiro fornecido pela KLM. O comandante anunciou que a permanência em território chinês seria de aproximadamente 40 minutos.

Sobrevoamos um monte de ilhas e aterrissamos num aeroporto moderno, com internet grátis em laptops e numa ilha de dois computadores, logo ocupados pelos passageiros. Olhei o relógio na parede e acertei o meu para o horário chinês: 15h45 do dia 9.

Atendimento sorridente, mas embarque confuso para o mesmo avião e assentos. Neste trecho de 1.782 km ate Bali, um casal muito jovem, da Malásia, foi meu companheiro nesta viagem de quase 2 horas de duração. Para ficarem juntos, me pediram para que eu mudasse para a poltrona da janela. Achei ótimo e, afinal, era quase impossível não atender a um pedido feito de forma tão educada...

ENFIM, BALI

Templo Taman Ayun


Sonado, ouvi do comandante a milagosa notícia de que "em poucos minutos aterrissaríamos no aeroporto de Bali, onde a temperatura é de 26 graus centígrados". Minha mochila, que disfarçava o monte de coisas dentro dela, parecia pesar toneladas, quando eu percorria o longo corredor que me despejaria no controle de imigração.

Eu já sabia que iria precisar de exatamente 25 dólares para obter o visto de 30 dias. O que eu não sabia é que esta seria a mesma intenção de uma multidão incalculável de turistas barulhentos. Meia hora na fila para comprar o visto, e mais 1 hora numa fila imensa para passar pelo controle de passaportes.

Exausto, me deparo enfim com meu nome numa bem-vinda placa, que um balinês sorridente exibia a cada passageiro que despontava na porta de saída.  Agradeci o mais que pude por ele ter tido a paciência de me aguardar com quase 2 horas de atraso do horário combinado. Só Brahma, o iluminado, explica.

O aeroporto de Denpasar fica a quase uma hora de carro (velocidade alta) de Ubud, onde eu passaria 9 noites. Em vão, o motorista tentava encompridar um papo desnecessário àquelas alturas.. Embalado pelo motor do possante carro, eu cochilava sem entender o inglês capenga do rapaz.

Meu organismo procurava entender se era almoço, jantar ou café da manhã que deveria sugerir ao meu cérebro cansado de quase 16 horas insone. So pra me manter desperto, perguntei se haveria algo para um possível jantar. Sim, haveria.


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